11 de abril de 2010

REVISTA TV ESCOLA

A Revista da TV Escola está de volta inteiramente reformulada.Nesta primeira edição, o destaque é a relação entre TV e educação. A reportagem de capa faz um apanhado histórico da mídia televisiva, contextualizando-a no Brasil e no mundo, e mostra a sua face de aliada ao ofício de educar.De carona nos aparatos tecnológicos, apresentamos em detalhes um espaço na internet que espera pela sua conexão: o Portal do Professor. E como o professor é prioridade absoluta nesta publicação, criamos uma seção na qual você é o repórter e outra na qual, por suas ações, seu perfil merece distinção.
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8 de abril de 2010

5 de abril de 2010

BULLYNG E CIBYRBULLYNG

Bullying e Cyberbullying: As Diferenças


Por Tito de Morais



O programa "Falar Global", na SIC Notícias, dedicou a última edição ao bullying na Internet, um tema sobre o qual ando a falar desde 2003. A este propósito parece-me importante acrescentar alguma informação relevante para percebermos a diferença entre bullying e cyberbullying.

Reginaldo Rodrigues de Almeida introduziu o programa classificando o bullying como "uma forma dos mais fortes exercerem pressões psicológicas e até físicas sobre os mais fracos" e que já chegou à Internet. É verdade, mas pelas características próprias deste fenómeno e como forma de o diferenciar de outra formas de bullying, na Internet o fenómeno é conhecido por cyberbullying. Dado o programa não distinguir claramente o bullying do cyberbullying, utilizando ambos os termos algo indiscriminadamente, pareceu-me importante escrever este artigo para que possamos perceber as diferenças. Nem Sempre Maiores, Mais Velhos e Mais Fortes


Para além da diferença óbvia de, contrariamente ao bullying presencial, o cyberbullying ocorrer através das tecnologias de informação e comunicação (TIC), uma distinção importante é que no cyberbullying, contrariamente ao que a introdução de Reginaldo Rodrigues de Almeida refere, o agressor (o bully) não precisa de ser maior ou mais forte que as suas vítimas. Este aspecto escapou também a Eduardo Sá, o conhecido psicólogo convidado do programa, ao responder à primeira pergunta que lhe é colocada, sobre o que o motiva os potenciais agressores. De facto, enquanto no bullying presencial a vítima é geralmente mais nova ou mais fraca - física ou psicologicamente - que o agressor, no cyberbullying nem sempre é assim.
"Longe da Vista, Longe do Coração"

Outro aspecto relevante segundo o qual o cyberbullying difere do bullying presencial é que no primeiro, como referi, as acções do agressor têm lugar através das TIC, o que faz com que não presencie de forma imediatamente tangível os resultados das suas acções na vítima. Daqui resulta que o agressor não vê de imediato o mal que causou, as consequências dos seus actos, o que minimiza quaisquer eventuais sentimentos de remorso ou empatia para com a vítima que pudesse vir a sentir em resultado dessa constatação. Esta realidade cria, assim, uma situação em que as pessoas podem fazer e dizer coisas na Internet que seriam muito menos propensas a dizer ou fazer presencialmente. Exemplos que ilustram, de forma excelente, o que acabo de dizer são dois vídeos educativos (infelizmente em inglês), produzidos no âmbito de uma campanha de combate ao cyberbullying nos Estados Unidos da América.
Leia o artigo completo em http://www.miudossegurosna.net/artigos/2007-09-11.html